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sexta-feira, 30 de julho de 2010

E então veio Lola

Escrito por Ellen Seidler e Megan Siler o longa trás uma versão lés do filme alemão de 1998 “Corra, Lola. Corra!”.

O título original do filme “And Then Came Lola”  AndThenCameLola2 com estréia em 2009, conta um dia, logicamente, de Lola. Uma fotógrafa lésbica, interpretada por Ashleigh Sumner, que tem um sério problema com horários, e sofre pra ser pontual, principalmente em curtos períodos. E o conflito da história, acaba sendo a dificuldade que tem para conseguir entregar um envelope para sua namorada à tempo. Assim fica em jogo a sua vida amorosa e a vida profissional de sua namorada.

O filme tem praticamente só mulheres, e mulheres lésbicas. Até a policial que apreende seu carro é. Afinal, o tanto de homens que aparece, da pra contar nos dedos, por cima contei 5, sendo que dois deles eram gays.

Lola tem 3 chances, o que também acontece no filme alemão, só que para acordar, atravessar toda a cidade e encontrar sua namorada, que está em uma “reunião” de trabalho, com outra mulher. Mas mesmo a história sendo contada tantas vezes, o filme não fica chato, e sempre seus acontecimentos são alterados, porém com o mesmo objetivo.

Os eventos são realizados com bastante música, uma das coisas mais legais do filme é a trilha sonora, que também é feminina. São músicas bem atuais que expressam e acompanham muito bem os fatos.

Outro fator bem interessante e legal do filme, são as animações. Em alguns momentos do filme, Lola toma a forma de desenho, e por poucos minutos cria algumas situações, que por sinal muito bem feitas. lola_cast_web

É bem isso, eu gostei bastante. Poderia até te-lo encaixado na sessão de recomendações, mas não achei conveniente. E apesar de ter gostado, no começo achei que seria um filme chato, rolou um certo preconceito sim, mas no desenrolar da história mudei de idéia, e com razão. O que foi bem rápido. Afinal, o filme tem apenas 71 minutos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Amor sem escalas

Viajar e viajar, embarcar em um avião e ir para longe, de lá pegar outro avião e ir para mais longe ainda, assim, continuar por muito, muito tempo. Logo de cara, da para perceber que esse é um dos meus maiores sonhos.

Em base, Amor sem escala (Up in the air) começa mais ou menos assim. A diferença que George Clooney faz o papel de um cara que viaja por trabalho. E sua função é demitir funcionários de empresas em que o próprio chefe não consegue fazer, ou mesmo não tem coragem.

Esse cara é chamado de Ryan Bingham, sua rotina é bem diferente da nossa, por sinal, a adora e considera simplesmente o aeroporto a sua casa. É um cara muito solitário, mas usa isso como uma coisa boa, diferente de muita gente, não pensa, sequer um instante, em casamento, e diz que não há necessidade alguma.

Porém, se relaciona com uma mulher, que mudará muito seu modo de pensar e agir. Ela aparentemente vive uma vida igual a dele, e não vê vantagens num relacionamento mais casual, com isso vivem sem compromisso, e somente se encontram quando há coincidência em suas viagens. Sendo assim, inicialmente favorece os dois lados.

O conflito começa quando uma recém contratada da empresa onde trabalha, sugere que para haver uma economia e avanço no negócio, o sistema terá que ser mudado, onde a tecnolgia será implantada, sendo assim, utilizaram a internet e uma comunicação ao vivo de audio e video, ou seja, uma webcam para demitirem as pessoas.

Demissão ja é uma barra, pessoas se irritam, se revoltam, outras não levam a sério e algumas até se suicidam. Agora, imagine você, trabalhando numa empresa a décadas, e depois de muitas horas de estresse dedicadas a ela, aparece uma pessoa que você nem conhece, na tela de seu computador, e diz que você esta demitido. É complicado ou não?

É isso que Ryan tenta dizer. Além é claro, que iria perder sua rotina, talvez esse seja seu maior medo. Então, ganha uma nova chance, porém, tem que levar a moça recém chegada, e a sua missão agora é mostrar pra ela o quão difícil é demitir.

Além de muitas demissões, o que o filme passa pra nós, é que há sempre uma nova chance, mas nem sempre é uma chance no que já fazemos, é “simplesmente” uma chance para mudarmos nossa vida, resgatarmos um sonho talvez já esquecido, termos uma perspectiva melhor da vida, olharmos diante do espelho e nos perguntamos: “É isso o que eu realmente mereço?”, “É isso o que eu realmente preciso?”, “É isso o que eu realmente gosto?”.