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quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Hora do Pesadelo

No twitter praticamente falido deste blog praticamente falido, eu certa vez disse: ”só de pensar que vem um novo filme do Freddy Krueger por aí e ngm liga eu fico triste.” Porque, afinal, ninguém demonstrava estar ansioso mesmo, estamos em tempos de Alice e Homem de Ferro, que força o pobre Freddy teria?

Povavelmente a mesma força do filme em si. Nenhuma.

Não sei você, mas eu sempre gostei de histórias de terror, não precisam ser bem contadas, podem até ter aquele roteiro batido: “família muda para cidade/casa bizarra e então eventos bizarros acontecem para que enfim um membro da familia vire um detetive DO NADA e desvende todo o mistério”. Sinceramente, pra mim não tem problema, penso que o legal de um filme de terror é se divertir. Isso mesmo, se divertir. Passar medo, levar sustos, ficar aflito e rir de nervoso, pode parecer sádico, mas é divertido.

Sendo assim, a minha expectativa para esse novo A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street) era grande. Porque se filmes de terror normais já são legais, um com o Freddy Krueger interpretado por Jackie Earle Haley, o Rorschach do maravilhoso, estupendo, lindo e fabuloso Watchmen, seria ainda mais legal. Porque filmes de terror são feitos para serem legais. Ao menos é assim que eu os vejo.

E nem isso o novo A Hora do Pesadelo consegue. Sem nenhum ritmo, os personagens aparecem na tela sem absolutamente nenhum desenvolvimento para, dali duas cenas serem mortos por um Freddy que definitivamente não sabe mais o que faz. É ainda mais sádico dizer isso, mas as mortes não tem graça, isso sem falar que, se os personagens não são bem desenvolvidos, nós não ficamos aflitos com suas mortes, não ocorre identificação, e para quem assiste só resta torcer para que a personagem morra logo e alguns litros de sangue sejam derramados.

Isso, é claro, sem criar um mínimo de tensão, acho que até alguns episódios de Scooby-Doo causam mais medo que esse filme. As cenas “de terror” são rápidas e sem sal, restam alguns gritos, lágrimas e sangue. Mais nada.

Freddy Krueger mata nos sonhos, e, ironicamente, tudo que consegue causar com seu novo filme é sono.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Legião

Mal começou e já acabou, foi essa a impressão que tive após assistir o filme. Não que seja tão curto assim, afinal Legião (Legion) tem 104 minutos.

Mas sabe aqueles filmes, que o suspense e a aflição comandam desde o primeiro minuto? Pois é, esse é assim.

Uma história maluca, com cenas, definitivamente,  inesperadas. A que mais me chamou a atenção foi a seguinte, imagine só, uma velhinha de uns 70/80 anos chega a uma lanchonete no meio do deserto dirigindo um carro, estilo Cadillac. Descendo do carro, filmada com aquele ângulo clássico onde aparecem primeiramente os pés, usando um andador, entra no estabelecimento, com a carinha mais simpática do mundo, e ja se relaciona com todos do local. Até que se transforma, e voa com dentes afiados no pescoço de um homem, logo em seguida leva uma panelada na cabeça, e olhe que não foi uma simples panelada, ela cai, mas se levanta apenas com um corte. Agora o mais sinistro, essa mesma velhinha sai correndo, pulando as mesas sobe na parede, e perambula pelo teto. Na hora não sabia se ria, ou se ficava assustado. E isso foi ainda no começo do filme.

Paul Bettany vive o anjo Miguel, que no filme se rebelou contra Deus, na tentativa de evitar a destruição da humanidade, isso mesmo, na história Deus perde a fé nos homens, e manda milhares de anjos que transformam pessoas comuns em zumbis para o nosso extermínio, um deles é o anjo Gabriel interpretado por Kevin Durand, porém a missão dele é outra. 

O filme se assemelha com um filme de zumbis qualquer, onde pessoas as infectadas e correm atrás do resto. O diferente, é que nesse filme existem vários tipos de pessoas zumbis, desde aquela velhinha até criancinhas inocentes e meiguinhas, além disso, os zumbis dirigem, pensam e armam truques.

Outro fato interessante é que os anjos não são como de costume, asas branquinhas, fofinhos e cabelos cacheados. Aqui eles são munidos de facas e armamento de aço, sem contar suas armaduras e asas que também são de aço.

Legião também não conta somente a história de anjos e zumbis, há um relacionamento familiar e um momentâneo que é criado dentro da lanchonete. Basicamente, existe uma nova “Virgem Maria”, que carrega no ventre uma criança, cujo seu destino ainda não está escrito, e essa criança é a nossa única salvação. Este é o motivo do Anjo Miguel estar protegendo-a.

Um filme muito legal pra assistir, como já disse, passa num piscar de olhos, e facilmente você estará apreensivo com o que irá acontecer, creio eu. Basta ter uma mente aberta, e não levar em conta a heresia -ou não- que o filme trás.